As crianças e os porquês
- texto da jornalista Mônica Carvalho Costa para Revista Business (JP)
- texto da jornalista Mônica Carvalho Costa para Revista Business (JP)
Porquê aquele homem não tem cabelo na cabeça? Porquê o cachorro faz xixi no poste? Porquê o boi tem chifre e o cavalo não? Porquê papai e mamãe se trancam no quarto e fazem um barulho esquisito? Quem tem filhos, sabe bem o que isso. É a criança no reino dos porquês. Algumas coisas são difíceis de serem explicadas e deixam os pais corados, principalmente se as perguntas são feitas na frente dos outros. Porquê tantos por quês?
Ninguém nasce sabendo, isso é fato. E para buscar o conhecimento, quase sempre usamos a estrutura das perguntas. A curiosidade provoca perguntas. Pode-se dizer que uma criança se desenvolve na medida que satisfaz as suas curiosidades e passa a fazer perguntas. O texto didático de formação pedagógica “O papel da curiosidade e da pergunta na construção do conhecimento” (SERTA-out/98), reforça a tese. Para os educadores, a humanidade cresceu assim, fazendo perguntas como as crianças. Questionando a vida ao seu redor, o homem modernizou o mundo. “A pergunta nem sempre precisa estar formalizada, formulada, verbalizada ou escrita. Ela muitas vezes está implicíta, não aparece. Mas, a suposição é feita..”será que...e se.. .” – afirma o autor do texto.
Pesquisas científicas comprovam que o bebê, ainda no ventre materno, recebe os sinais de som e assimila as influências do meio ambiente externo. Isso quer dizer que, mesmo no processo de formação, a criança já entra no ciclo do aprendizado. Dizem que as crianças de hoje só faltam nascer falando. Mas, podemos ressaltar que elas já nascem se comunicando. Os primeiros gemidos e choro são, na verdade, as primeiras manifestações da comunicação do bebê com o mundo. E, depois que desandam a falar ninguém mais segura. Parecem radinhos de pilha ligados 24 horas por dia numa estação de notícias. -
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